Essa expressão vem desde os anos quarenta, quando havia os pagodes nos morros em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nesta época, ser sambista era sinônimo de boemia e vadiagem, e dava cadeia. As reuniões de pagodes tinham que ser feitas escondidas.
Nos pagodes, a maioria dos instrumentos de percussão, são feitos de couro de animal, e com o uso continuo, esse couro vai enfraquecendo e rasga.
Então, a expressão "o couro vai comê", era usada quando os sambistas e simpáticos ao movimento do samba na época, queriam dizer que teria um pagode bom, com bastante batucada, e só iria acabar quando o "couro comer".
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